quarta-feira, julho 15, 2009

Solidão

Solidão,
Tua chegada
Era tão indesejada!
Foi em um momento
De rompimento,
Onde a dor
Apareceu com todo vigor.
O que fazer de mim,
Perdida, em um vazio jardim,
Onde o remorso era verme
Que corroia a epiderme
Como uma forma de autocorrigenda
Para uma tristeza de viver horrenda.

Solidão, tu ensinaste a plantar
Rosas-sentimento bem devagar,
As ervas-remorso matar
Que inibem qualquer desabrochar.
Fez do amor uma esperança
Que pousou no meu coração criança.
Fez compartilhar alegria
De quem constrói todo dia
Uma nova vida,
Que pode ser solitária ou dividida,
Onde importa para valer
Que seja um eterno crescer.
(Ana Maria Pupato)

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