domingo, agosto 02, 2009

A espera, que minh’alma espera

Um estranho encanto envolve minh’alma...
Como um silencioso canto, suave, profundo...

Como uma flor que renasce na primavera,
minh’alma renasce da força vital, a energia pura, Deus!!

Como águia, meus pensamentos voam...
Voam ávidos a procura da essência perdida...
Olho os céus estrelados...
Nas alturas, procuro o passado.
Olho com olhos do espírito.
Sinto a verdade sublime.
Sinto a energia,
o coração do meu cérebro!
O pulsar da vida...
Deus!

Bebi a taça da vida...
Esquecendo minha essência divina!
Fiz chorar os céus...

Oh! Deus alma universal,
Não és um fantasma lunar...
Mas a espera, que minh’alma espera...

(Clicia Pavan)

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